domingo, 16 de novembro de 2014

Rússia negocia presença militar na América Latina

Deixemos essa história de "expansão" do comunismo de lado. Não estamos mais no período de guerra fria.  Desde que a antiga URSS caiu, adentramos no período conhecido como NOVA ORDEM MUNDIAL, onde um mundo globalizado culminaria com países se unindo em blocos através de acordos e blá, blá, oligopólios, blá, blá, crises, blá, blá,  guerras ... no fim uma única moeda, um único governo  e já sabemos onde isso irá chegar pois os filmes estão aí para nos mostrar com exemplos bem desenhados assim como muitos livros.
 A Nova ordem mundial é algo real, já estamos nela. Existe uma agenda, ela está se concretizando.  Todo esse cenário global, tudo o que está acontecendo, desde as manifestações pelo mundo até a reeleição da Dilma na terra das bundas dançantes está interconectado. As mãos que balançam o berço, vem movendo seus fantoches incessantemente enquanto nós parecemos estar em profundo coma.
Bem, sei que os que estão despertos, entenderão o significado dessa notícia. Aos demais, continuem acreditando que os movimentos recentes de Hong Kong  são fruto de um bando de adolescentes drogados e sem facebook ... 
A notícia é antiga, mas o momento não poderia ser mais oportuno. Republicando: 

Rússia negocia presença militar na América Latina
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que seu país está pensando em expandir sua presença militar em vários países, incluindo a Venezuela, Cuba e Nicarágua, segundo informações da agência de notícias russa RIA Novosti.

Navios russos de guerra no Mar Negro. Foto: APDe acordo com o informe da agência, Shoigu disse que a lista de lugares onde as negociações estão mais avançadas para o aumento da presença militar russa inclui Vietnã, Cingapura e Seicheles.
Shoigu disse que o objetivo russo é fazer com que suas Forças Armadas possam usar bases militares, portos e aeroportos em lugares estratégicos no mundo, para missões de patrulha internacional.
A diretora do Centro de Políticas de Defesa e Segurança do centro americano de pesquisas RAND Corporation, Olga Oliker, disse à BBC que a ideia da Rússia é expandir sua influência global.
"Me parece interessante que entre os países mencionados estão nações na América Latina, Ásia e Oriente Médio. Isso é realmente sobre um papel mais global da Rússia, que já sabemos que ela quer ter, e não é surpreendente. Mas é uma confirmação", diz ela.

Ucrânia

Oliker concorda com a análise de Moisés Naím, do departamento de economia internacional da Carnegie Endowment for Peace, outra entidade americana de pesquisas. Naím diz que as declarações do ministro russo têm relação com o momento vivido pela Ucrânia.
"A Rússia e [o presidente Vladimir] Putin estão agindo com a mentalidade da Guerra Fria, em que cada ação da potência rival gera uma resposta parecida. No caso da Ucrânia, que estava prestes a afirmar um acordo de associação com a Europa, Putin interveio de maneira agressiva para impedir que o presidente [Victor] Yanukovych firmasse esse convênio".
Ministro da Defesa da Rússia
Entre países citados por ministro Shoigu estão Venezuela, Cuba e Nicarágua
Yanukovych cedeu aos pedidos russos, o que acabou levando milhares de pessoas. A crise política de três meses desencadeou a queda do presidente russo e a instalação de um governo interino.
Para Naím, Putin viu na pressão do povo nas ruas da Ucrânia uma forma de enfraquecimento do poder russo. Por isso ele estaria considerando agora estabelecer bases militares em outros países.
O analista diz que o anúncio feito pelo ministro russo da Defesa é mais uma questão de "teatro e política interna do que de geopolítica".
"Tem mais a ver com a ideia de reafirmar perante os russos o grande projeto de Putin de tornar a Rússia um grande ator mundial e de ser o grande restaurador da grandeza e da reputação russas."
"A Rússia foi um ator importante [na Síria] e ela quer sublinhar isso", diz Oliker. "E se sente que pode ser um ator importante em outras partes do mundo. O desafio da Rússia é descobrir o que quer realmente ela quer. Ela tem uma agenda na Síria, mas sua agenda na Ásia e na América Latina é muito menos clara."
Em 2008, durante visita oficial à Moscou, o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou seu apoio à presença militar russa em território venezuelano.
"A Rússia tem potencial suficiente para garantir sua presença em diferentes partes do mundo. Se as Forças Armadas russas quiseram estar na Venezuela, serão recebidas calorosamente", disse Chávez, na época.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140227_russia_militares_dg

E para finalizar, não são mais os Russos que estão na frente desse embate. Olhemos para a China com  mais interesse e atenção. A terceira guerra já está com seu palco armado e se move de maneira um tanto quanto silenciosa. Quando ela explodir e se revelar, não haverá para onde correr.  

Sem mais, 
Salu.

Sem comentários:

Enviar um comentário