domingo, 31 de agosto de 2014

Os "novos" donos dos alimentos da Terra.

Eu não sei se vocês compreendem a gravidade do assunto em questão, mas antes de colocar o artigo , quero que se leve algumas coisas em consideração.
Acho que todos já ouviram falar da Monsanto.

Aqui no Brasil, a Monsanto foi extremamente favorecida depois de muitas lutas judiciais quanto a sua liberação, principalmente  a partir de  2005, quando o excelentíssimo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, através do decreto nº 5.591  regulamentou a Lei nº 11.105, conhecida como Lei de "Biossegurança". O que essa lei resumidamente aborda  é que o plantio e comercialização dos transgênicos deixam de ser regulamentados por medidas provisórias e que a partir de agora cabe a CTNBio a competência de decidir  a cerca da  liberação de pesquisas, plantios e comercialização, revogando-se todas as disposições anteriores.
Fato curioso é que o próprio decreto que regulamentou a lei de biossegurança foi elaborada por um ex-advogado da Monsanto, levado à casa civil pela Ministra Dilma Roussef - atual presidente desse circo chamado Brasil.

Não podemos esquecer da criação de um banco mundial de sementes ( não se encante como o "mundial", pois ele é privado )  denominado de 'cofre do fim do mundo', localizado na Noruega  e que contém PRATICAMENTE TODAS AS SEMENTES COMESTÍVEIS DO PLANETA!



Estamos à beira de uma crise global, e quando o dinheiro perder seu valor, aquele que for o dono da comida e da água terá o controle. 
E por falar em água ... 
O Brasil possui as maiores bacias hidrográficas do mundo E ESTÃO AGINDO PARA "PRIVATIZÁ-LAS"!!!! Pesquisem sobre isso!!!!!!!!!!!!!!  A Nestle, por exemplo, já possui posse de muitas fontes brasileiras...

Pesquisem! Pesquisem! E pesquisem! Do jeito que as coisas estão caminhando, fingir que não vê  não vai resolver quando a fome alcançar uma escala global. Bundas, "Tiro porrada e bomba" e alegorias na apoteose não enchem barriga e muito menos matam a sede. Que não venhamos a nos tornar como os comunistas que comiam suas crianças depois de vivermos em um dos terrenos mais férteis do planeta.

Os novos donos dos alimentos da Terra
Dez empresas agroquímicas são as donas de 73% das sementes de todo o mundo
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Foto: Gerardo Iglesias.
Podem as grandes multinacionais agroquímicas se converterem nos donos dos alimentos que a Terra produz? Podem essas mesmas empresas transformar a natureza e suas sementes em sua exclusiva propriedade privada?
A resposta provoca espanto: Sim! Por esse motivo, a fonte dos alimentos do planeta em que vivemos está hoje em risco. Dez empresas agroquímicas são donas de 73% das sementes que existem no mercado internacional.
Devido à sua difusão em grande escala, em alguns países já desapareceram 93% das variedades tradicionais de várias sementes.
Somente no México, 1.500 variedades de milho estão em perigo de extinção, em decorrência das práticas comerciais e legais introduzidas pela Monsanto e outras nove empresas agroquímicas no mercado agrário desse país.
É duro acreditar nisso, mas estas empresas estão privatizando as origens da natureza.
FAO afirma que essas práticas estão prejudicando a agricultura sustentável, destruindo a diversidade biológica e substituindo as variedades nativas por plantas geneticamente modificadas e vulneráveis às doenças.
Um relatório publicado pela revista National Geographic descreve este desastre:
  • Em 1903, as principais variedades de milho existentes no mercado alimentar do mundo eram 307; hoje restam apenas 12 variedades.
  • As de repolho eram 544; hoje restam apenas 28.
  • As de alface eram 497; hoje restam apenas 36.
  • As de tomate eram 408; hoje restam apenas 79 
  • As de beterraba eram 288; hoje restam apenas 17.
  • As de rabanete eram 463; hoje restam apenas 27.
  • As de pepino eram 285; hoje restam apenas 16.
Este processo de degradação da natureza é simples e ao mesmo tempo perverso. Quando uma destas multinacionais chega a um país, quase sempre amparada por uma cláusula de um tratado de livre comércio, a lógica simples da natureza é substituída por um encadeamento diabólico de procedimentos legais e comerciais, iniciado nos bancos.

A partir do momento em que a empresa agroquímica abre as suas operações comerciais em um país, os bancos se negam a financiar os camponeses que continuarem semeando as variedades tradicionais. Só dão empréstimos aos que aceitarem cultivar variedades transgênicas patenteadas.

Os bancos também não oferecem assistência técnica para quem não utilizar as suas sementes. Quando chega a época de colheita, as redes de supermercados não compram outras que não sejam as variedades de produtos transgênicos certificados com suas patentes. Depois da colheita, os agricultores não podem conservar as suas sementes.
Os contratos os obrigam a destruí-las. Para voltar a semeá-las, deverão comprar novas sementes patenteadas. Do contrário, são denunciados e submetidos a longos e onerosos processos judiciais.

Os resultados deste encadeamento asfixiante são dramáticos. Somente na Índia, milhares de camponeses se suicidaram desde 1990, e o seu número disparou até chegar a 15 mil camponeses por ano, desde 2001, pressionados por dívidas impagáveis e por embargos judiciais.
Para tragédias como estas, é importante incluir as catástrofes ecológicas provocadas pelo uso em grande escada de agrotóxicos altamente nocivos visando a controlar as pragas nos cultivos transgênicos. Um dos agrotóxicos produzidos pela Monsanto está acabando com milhões de abelhas em vários países da Europa.
Em lugar de suspenderem a venda de seus venenos, a empresa está desenvolvendo em seus laboratórios abelhas robóticas para polinizarem as plantas. Se este projeto for levado adiante, os agricultores europeus não só terão que pagar à Monsanto pelas sementes patenteadas e pelos agrotóxicos, também terão que pagar pelas abelhas...
Se o mundo continuar governado por esta lógica abusiva, as grandes multinacionais agroquímicas vão acabar patenteando como propriedade privada até o livro da Gênese, onde a Monsanto será a criadora de toda a “vida” na Terra.

Fonte do artigo: http://www.rel-uita.org/index.php/pt/alimentacao/alimentos/item/5178-los-nuevos-duenos-de-los-alimentos-de-la-tierra

Outras fontes:

http://blog.brasilacademico.com/2008/07/ongs-estrangeiras-demais-na-amaznia.html#ixzz3BzTQlozM

http://www.espacoacademico.com.br/055/55andrioli.htm

http://www.pstu.org.br/node/6856

Abraços,
Salu

1 comentário:

  1. O responsável pela supracitada lei de biosegurança também o-é pela própria entidade CTNBio, além de os cientistas que lá deviam, em primeiro lugar, serem pesquisadores neutros quanto às aprovações de leis, laudos e pareceres, recebem verbas da Monsanto e lá ninguém é fiscalizado pelo Estado. Uma contribuição do Luís Inácio ao dono do mundo, o Anticristo, que está para surgir, onde deveremos ter de prestar reverência a ele para podermos comprar comida e água.

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